PSDB, a exemplo do PPS contra o movimento sindical.

Se já não bastasse as investidas do deputado Augusto Carvalho (PPS-DF) na tentativa de acabar com o movimento sindical de trabalhadores, agora o Senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), por não ter o quê fazer e pelo seu partido não ter um projeto para o Brasil, está mirando no movimento sindical de trabalhadores. Engraçado, que este senhor, que já deveria estar banido da política brasileira não pede por exemplo a abertura da “caixa preta” do sistema “S”, comandado pelos empresários. Com a palavra os adeptos dessa corja de perseguidores do movimento sindical e os membros do “PSDB Sindical”, que, com certeza, não foram e nunca serão ouvidos por esse partido.   Brasília - O senador Aloysio Nunes (SP) ganhou, nesta terça-feira (15), a primeira batalha na Comissão de Assuntos Econômicos para obrigar os sindicatos a prestarem contas do imposto sindical, o que nunca fizeram desde a sua criação, em 1943. A CAE retirou de pauta o projeto de lei da Câmara 51/11, que permite às organizações sindicais comunicar diretamente à Caixa Econômica Federal as mudanças estatutárias que fizer, em vez de comunicar só ao Ministério do Trabalho. Tudo por que Aloysio obteve apoio de vários senadores da Comissão para aprovarem a emenda que apresentou a esse projeto, que impõe essa obrigação aos sindicatos. “O imposto sindical é dinheiro público. Todo trabalhador brasileiro é obrigado a pagá-lo, sob pena de responder na Justiça. Temos o dever constitucional de fiscalizar esse dinheiro”, argumentou Aloysio. Os senadores petistas José Pimentel (CE), relator do projeto, e Eduardo Suplicy (SP)tentaram desmobilizar o apoio obtido por Aloysio afirmando que o Tribunal de Contas da União não teria condições nem estrutura para cumprir esse dever, argumento também utilizado pelo senador Francisco Dornelles (PP/RJ). Mas os senadores peemedebistas Luiz Henrique (SC), Armando Monteiro Neto (PE) e Ricardo Ferraço (SE) manifestaram total sintonia com a emenda de Aloysio Nunes. Luiz Henrique foi além: observou que, além de não prestar contas do dinheiro público que recebem, os sindicatos reelegem os seus dirigentes eternamente, enquanto o prefeito, governador ou presidente só podem se reeleger uma vez. Pimentel insistiu quanto à dificuldade de o TCU fiscalizar um sindicato de uma cidadezinha do interior do Ceará. Aloysio Nunes propôs, então, restringir esse universo às federações e centrais sindicais, que apenas o ano passado receberam R$ 110 mi de recursos públicos. “Não é pouco dinheiro”, alertou. De acordo com o presidente da CAE, senador Delcídio Amaral (PT/MS), não há previsão de quando o projeto vai entrar novamente na pauta. Enquanto isso, o senador Aloysio Nunes ganhou tempo para buscar um entendimento e assegurar pelo menos que as grandes organizações sindicais prestem contas da gorda verba pública que recebem. Fonte: Assessoria de Comunicação da Liderança do PSDB no Senado